Redes primárias e secundárias de distribuição

Os projetos elétricos de redes primárias e secundárias de distribuição estão relacionados com a distribuição de energia elétrica aos consumidores.

As linhas de média tensão possuem tensões entre 2,3 kV e 34,5 kV e geralmente são vistas nas ruas e avenidas de grandes cidades. Elas são compostas por três fios condutores aéreos sustentados por cruzetas de madeira e ficam instaladas nos postes. Distribuem energia para supermercados, comércio e indústrias de médio porte, que têm responsabilidade de transformar a energia que recebem para tensões menores internamente.

Já as redes de baixa tensão variam entre 110 e 440 V. Também ficam nos postes de concreto, mas em uma altura inferior às redes de média tensão. Elas levam energia elétrica às residências e pequenos comércios e indústrias.

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Subestações e postos primários simplificados (PPS) até 25 kV

PPS

Empresas de grande porte, indústrias e hospitais, que possuem um grande número de equipamentos em constante funcionamento, necessitam da instalação de postos primários simplificados (PPSs), que são a entrada da energia elétrica ligada à rede pública de distribuição de média tensão. Este sistema abriga o transformador que adequa a tensão da rede pública à interna.

Antes da instalação, é realizado um levantamento de cargas elétricas, para definir a real necessidade do sistema. Com base no estudo, a TJ elabora o projeto, adequado às normas brasileiras da ABNT e das concessionárias de energia elétrica do País.

Subestação

É onde a tensão é transformada; as subestações fazem parte do sistema de transmissão de energia elétrica de alta tensão para os consumidores. Geralmente, são usadas em obras, indústrias, hospitais, grandes eventos e centros comerciais.

Sistema de proteção contra descargas atmosféricas (SPDA)

Formados pelas gaiolas de Faraday ou pelos para-raios de Franklin, com o objetivo de propiciar a condução das descargas atmosféricas até a terra, se bem-instalados, os SPDAs são eficientes, diminuem o perigo dos raios e evitam danos, que podem ser desde a queima de aparelhos elétricos até ocorrências mais graves, como destruições de imóveis, explosões, incêndios, mortes, entre outras. Construções com muitas antenas e caixas d’água elevadas, quando não protegidas por um SPDA, correm mais riscos do que outras edificações.

Análise de risco – Antes de dar início à instalação de um SPDA, é necessário realizar uma inspeção preliminar para definir o nível de proteção a ser aplicado nas edificações ou demais ambientes a serem protegidos, como edifícios comerciais e industriais, postos de gasolina, hospitais, entre outros. Os critérios a serem usados na elaboração da análise constam da NBR 5419/2015, da ABNT, chamada “Proteção contra descargas atmosféricas”. A análise resulta em um projeto de SPDA, que deve atender à mesma norma.

Gaiola de Faraday – Funciona devido ao princípio físico de que os elétrons de uma descarga elétrica, quando distribuídos em uma malha exterior, não conseguem atingir seu interior, que fica protegido. Suas hastes captam e conduzem a corrente elétrica do raio até o solo. Elas podem ficar suspensas até cerca de 20 centímetros ou encostadas na cobertura ou, ainda, embutidas na laje, e devem estar devidamente aterradas. O equipamento tem este nome, pois é parecido com uma gaiola mesmo, formada por barras que formam a blindagem eletrostática, obedecendo genericamente a geometria do ambiente e protegendo-o.

Para-raios – Nada mais é do que uma haste metálica pontiaguda, instalada em locais altos e ligada por um fio condutor de cobre à terra. Na parte superior da haste, há quatro pontas cobertas por platina para suportar o calor da descarga atmosférica. Quando a haste capta a descarga, a conduz seguramente até o solo, evitando que atinja e danifique ambientes e prejudique pessoas.

Manutenção – O sistema de proteção deve ser submetido à manutenção periódica, geralmente anual, para garantir seu pleno funcionamento. Se mal instalados ou sem manutenção, não funcionam corretamente, o que deixa os ambientes vulneráveis.

Luminotécnico

Este é o estudo de como aplicar a iluminação artificial em ambientes internos e externos. Os projetos de luminotécnica levam em consideração o tipo do ambiente, tempo de permanência das pessoas no local, arquitetura, relação entre luz natural e artificial, gosto pessoal do cliente e sensação psicológica que a iluminação causa em cada pessoa.

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    As medições de grandezas elétricas têm inúmeras funções, como determinar ou estimar o consumo de energia e analisar a variação da tensão, corrente e potência. Geralmente, as medições são feitas para verificar as condições de funcionamento e possibilidade de ampliação de uma instalação elétrica.

    Por meio de um processador eletrônico, as grandezas são registradas em gráficos, que trazem valores instantâneos no período medido. Com base nos resultados, é feita uma análise que determina ações corretivas a serem executadas. Os dados também podem detectar o comportamento do consumo de energia, o que evita pagamentos de multas devido às ultrapassagens nos horários de ponta.

    Algumas das grandezas elétricas que a TJ mede são:

    • análise de variação de tensão;
    • consumo de energia;
    • fator de potência;
    • dimensionamento de banco de capacitores;
    • nível de harmônicas;
    • entre outras.

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      A TJ realiza inspeções e avaliações em diversos tipos de instalações elétricas, como:

      • instalações de baixa e média tensão;
      • Sistemas de Proteção contra Descargas Elétricas (SPDAs).

      Obs.: todos os serviços executados pela TJ respeitam a legislação e normas brasileiras vigentes.

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        Entre os laudos que a TJ realiza estão:

        a) crédito de ICMS em energia elétrica

        O cálculo do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) varia em cada estado, mas basicamente é o resultado da multiplicação do valor da mercadoria pela alíquota vigente. Este importo possui um sistema de crédito: gera valores a recolher, mas a empresa pode recuperar um saldo, obtido por meio do cálculo integrante de um laudo.

        Este documento, chamado Laudo Pericial Elétrico, é realizado pela TJ e utilizado para obter a base de cálculo da parcela de energia consumida na área industrial de uma determinada empresa e os critérios para determinar o crédito da parcela do ICMS pago nas faturas mensais de energia elétrica, conforme o artigo 5º da Lei.

        b) adequação das instalações elétricas conforme a NR 10 e a NBR 5410

        NR 10

        Esta Norma Regulamentadora institui a necessidade de se estabelecer uma Gestão de Segurança nas empresas. De fundamental importância para garantir a segurança dos colaboradores, o Laudo Elétrico em Instalações Elétricas Conforme a Norma Regulamentadora (NR) 10/2004 é feito com base em uma vistoria realizada em campo. Refere-se às condições dos serviços de eletricidade e de risco nas subestações primárias e de transformação em alta tensão e nas instalações elétricas de baixa tensão (quadros, painéis, linhas de distribuição e principais equipamentos instalados nas áreas industriais, administrativas e de serviços).

        NBR 5410

        Esta norma da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) refere-se às instalações elétricas até 1000 V em tensão alternada ou 1500 V em tensão contínua. Ela apresenta as condições mínimas para o perfeito funcionamento das instalações elétricas de baixa tensão para que a segurança das pessoas, animais, bens materiais e outros esteja garantida. É aplicada em edificações residenciais, comerciais, industriais, de serviços, públicas.

        A TJ utiliza a norma para verificar se as instalações dos estabelecimentos estão de acordo com suas diretrizes ou se precisam de adequações.

        c) estudos de seletividade e proteção

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