A manutenção de transformadores é fundamental para a contínua operação do sistema elétrico e pode significar economia para o cliente, já que o processo é mais viável do que a compra de um novo equipamento. A TJ oferece serviços de manutenção preventiva e corretiva aos seus clientes.

Manutenção de transformadores preventiva

A manutenção preventiva, com a realização de testes e análises periódicas, contribui para que se detecte um problema logo no início, o que aumenta as chances de sucesso do conserto e a vida útil do equipamento. Para ser realizada, é necessário cumprir uma série de etapas e se observar as condições ambientais do dia.

Etapas da manutenção preventiva em transformadores a óleo:
– inspeção visual das condições do transformador;
– ensaio de relação de tensões;
– ensaio de resistência de isolamento;
– ensaio de resistência ôhmica dos enrolamentos;
– retirada de amostra do óleo mineral isolante para ensaios físico-químicos, gases dissolvidos no óleo e teor de contaminantes ambientais tipo PCB´s;
– entre outras.

Análise do óleo mineral isolante:
– umidade no óleo através da rigidez dielétrica;
– acidez através do índice de neutralização;
– viscosidade, que confere fluidez correta para o sistema de refrigeração;
– teste de tensão interfacial, que determina contaminantes químicos;
– teste de perdas dielétricas para determinar contaminação por sujeira ou solventes;
– teste de cor (tem que estar de acordo com o valor referência);
– teor de gases: determina, entre outras, as necessidades de tratamento de termo vácuo, operação que pode ser realizada em campo, restabelecendo operações do transformador nas condições normais de operação;
– furfuraldeído: detecta deterioração da celulose refletida no óleo;
– outros ensaios no óleo são normalizados, entretanto, os mencionados são os sistematicamente recomendados na manutenção.

Etapas da manutenção preventiva em transformadores a seco:
– inspeção visual das condições do transformador;
– ensaio de relação de tensões;
– ensaio de resistência de isolamento;
– ensaio de resistência ôhmica dos enrolamentos;
– manutenção no sistema de controle da temperatura;
– verificação da presença de ruído;
– verificação e manutenção do sistema de ventilação forçada, quando existente.

Manutenção de transformadores corretiva

Geralmente, a necessidade de manutenção corretiva é decorrente da falta da preventiva. Nesse caso, o equipamento com problema é retirado e substituído por um reserva e compatível com o original, para evitar que a distribuição de energia elétrica seja interrompida.
O conserto deve ser feito em empresas especializadas. É possível realizar a manutenção em campo, mas, para isso, demanda-se uma estrutura de alto custo.

Durante o conserto, o transformador a óleo passa pelas seguintes etapas:

– ensaios de recebimento para verificar a extensão do problema;
– amostragem de óleo e ensaios;
– desmontagem para remoção da parte ativa (núcleo e enrolamentos);
– inspeção geral na parte ativa para definição das providências de reparo a serem executadas. Nesta fase, é definida a necessidade de manter ou fabricar novos enrolamentos;
– verificação de ligações, sistema de comutação, condições do núcleo magnético, remoção ou permanência dos enrolamentos e secagem da parte ativa em estufa com temperatura controlada;
– limpeza geral e pintura na parte de tanque e resfriamento;
– revisão geral nos acessórios de controle e proteção;
– montagem geral;
– enchimento com óleo com o devido sistema de tratamento;
– ensaios elétricos finais;
– preparação para transporte.

Já nos transformadores a seco, as manutenções corretivas ficam restritas a substituição dos enrolamentos, pois a recuperação deles é inviável devido às características de dureza da resina que os envolve.

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