SPDA – Gaiola de Faraday e para-raios de Franklin

out 19, 2016 1 Comentários Dentro Manutenção Industrial
SPDA – Gaiola de Faraday e para-raios de Franklin

Conheça o funcionamento destes equipamentos e a importância da sua manutenção

Tema de extrema importância, os Sistemas de Proteção de Descargas Atmosféricas (SPDA) são formados pelas gaiolas de Faraday ou pelos para-raios de Franklin, com o objetivo de propiciar a condução das descargas atmosféricas até a terra.

Se bem-instalados, estes sistemas são eficientes, diminuem o perigo dos raios e evitam danos, que podem ser desde a queima de aparelhos elétricos até ocorrências mais graves, como destruições de imóveis, explosões, incêndios, mortes, entre outras.

Construções com muitas antenas e caixas d’água elevadas, quando não protegidas por um SPDA, correm mais riscos do que outras edificações.

Os transformadores de energia externos, aqueles que ficam instalados em postes, quando não têm um sistema de proteção, também ficam vulneráveis devido à sua localização. Nestes componentes são utilizados para-raios de linha, específicos para este caso.  Se os transformadores recebem uma descarga e queimam, as instalações ligadas a eles podem ficar sem energia elétrica até que sejam substituídos.

Análise de risco – Antes de dar início à instalação de um SPDA, torna-se necessário realizar uma inspeção preliminar para definir o nível de proteção a ser aplicado nas edificações ou demais ambientes a serem protegidos, como edifícios comerciais e industriais, postos de gasolina, hospitais, entre outros. Os critérios a serem usados na elaboração da análise constam da NBR 5419/2015, da ABNT, chamada “Proteção contra descargas atmosféricas”.

A análise resulta em um projeto de SPDA, que deve atender à mesma norma.

Gaiola de Faraday – Este sistema de proteção contra descargas atmosféricas tem esse nome devido ao seu criador, Michael Faraday, que elaborou o método em 1836. A gaiola funciona devido ao princípio físico de que os elétrons de uma descarga elétrica, quando distribuídos em uma malha exterior, não conseguem atingir seu interior, que fica protegido. Suas hastes captam e conduzem a corrente elétrica do raio até o solo. Elas podem ficar suspensas até cerca de 20 centímetros ou encostadas na cobertura ou, ainda, embutidas na laje, e devem estar devidamente aterradas.

O equipamento tem este nome pois é parecido com uma gaiola mesmo, formada por barras que formam a blindagem eletrostática, obedecendo genericamente a geometria do ambiente e protegendo-o.

Para-raios – Inventado por Benjamin Franklin em 1752, o para-raios nada mais é do que uma haste metálica pontiaguda, instalada em locais altos e ligada por um fio condutor de cobre à terra. Na parte superior da haste, há quatro pontas cobertas por platina para suportar o calor da descarga atmosférica. Quando a haste capta a descarga, a conduz seguramente até o solo, evitando que atinja e danifique ambientes e prejudique pessoas.

Manutenção – O sistema de proteção deve ser submetido à manutenção periódica, geralmente anual, para garantir seu pleno funcionamento. Se mal instalados ou sem manutenção, não funcionam corretamente, o que deixa os ambientes vulneráveis.

Importante:

Existe um tipo de para-raios chamado “radiativo” que não apresentam eficiência de proteção. Eles devem ser removidos por empresas especializadas e descartados nos órgãos competentes de proteção ao meio ambiente.







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